Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo
Escritura COHAB garante posse legal de imóveis para mais de 600 mutuários

 

Documento valoriza o patrimônio das famílias, facilita futuras transações imobiliárias e a obtenção de crédito

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Ascom - 29/04/2025
 

 

Centenas de mutuários da capital paulista que quitaram seus imóveis, mas não possuíam a escritura registrada, receberam nesta segunda-feira (5 de maio) o documento que garante a propriedade de fato. A iniciativa é do programa Escritura COHAB, criado para apoiar essa parcela da população que, por falta de recurso ou conhecimento, não regularizou a situação de seus bens.

O evento de entrega, realizado na Praça das Artes, no centro da cidade, beneficiou 615 moradores de 44 conjuntos habitacionais e contou com a presença do prefeito Ricardo Nunes, do secretário da Habitação Sidney Cruz, do diretor-presidente da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (COHAB-SP), Diogo Soares, do vice-presidente Nunes Peixeiro e outras autoridades municipais. Na ocasião, também foram concedidos 420 termos de quitação da casa própria.

O presidente Diogo Soares ressaltou a tranquilidade que o documento dará para os mutuários. “Vocês vão ter seus imóveis valorizados e ficamos muito felizes que esses títulos chegaram até vocês”.

Como funciona - O programa Escritura COHAB assume toda a operação para a regularização dos imóveis, desde a coleta e análise prévia da documentação até o encaminhamento aos cartórios competentes. Após a aprovação, os mutuários são convocados para a retirada da escritura, assegurando a posse jurídica de seus lares. Essa medida não apenas valoriza o patrimônio das famílias, mas também facilita futuras transações imobiliárias e a obtenção de crédito.

Para a aposentada por invalidez Maria José da Silva (foto à esq.), de 67 anos, a escritura representa uma oportunidade antes inacessível. "Moro no terceiro andar e estou querendo trocar ou vender para comprar uma casa, pois é muito difícil para mim subir escadas. Com o salário que ganho, mal consigo dinheiro para comer, então como pagaria pela escritura?", relatou emocionada a moradora do Conjunto Habitacional José Bonifácio.

A também aposentada Hercília de Lourdes Santana (foto à direita), 75 anos, conhecida como Paixão, que construiu sua casa em sistema de mutirão em Inácio Monteiro, com a ajuda de 360 pessoas, esperou 36 anos para ter o registro do imóvel. "Com a economia da escritura, vou poder gastar em outras coisas", comemorou.

Desde a implementação do programa em 2023, mais de 3.300 famílias já foram contempladas com a escritura definitiva de seus imóveis. 

 


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